Destaques

quarta-feira, setembro 05, 2007

Juiz ladrão? Os erros dos árbitros reprovados pela CBF

Compartilhe no Twitter
Compartilhe no Facebook

Enquanto Ana Paula Oliveira dá um baile nos marmanjos e esbanja boa forma e conhecimentos técnicos, alguns dos homens fizeram feio na provinha da comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ela ficou com 9,5, a segunda melhor nota, atrás apenas de Paulo César de Oliveira, o único 10.

No geral, 45% dos árbitros e assistentes tiraram de 7 para cima, e estão aprovados. Um em cada quatro tiraram 6 ou 6,5. Esses continuam apitando, mas serão reavaliados e precisam tirar pelo menos 7 na próxima provinha, dia 14 de setembro. Quem ficou com 5 ou 5,5 foi afastado até a reavaliação. Já os de nota abaixo de 5 estão afastados do restante da competição em que atuam, e passarão por um cursinho de reciclagem.

Dos 20 árbitros que atuaram na Série A do Campeonato Brasileiro deste ano, sete vão ter segunda chance na próxima sexta-feira, dia 14, em novo teste. Dos 10 assistentes de arbitragem mais escalados, metade acertou menos de 14 respostas, das 20 questões de múltipla escolha. Ao carioca Hilton Moutinho, nota 5, coube a lanterna das notas.

(Interessante notar que o critério da CBF é bastante flexível. Quem erra seis em 20 questões de múltipla escolha sobre regras do futebol continua apitando. Eu presumia que, no mínimo, os homens e mulheres de preto conhecessem as 17 regras do futebol)

Paulo César de Oliveira, o nota 10, ironicamente tem nas costas pelo menos três reclamações em lances capitais em jogos deste Campeonato Brasileiro:

O Botafogo reclamou de um pênalti não marcado em Dodô, no empate contra o Paraná. Já o Corinthians atesta que o lateral que originou o gol do São Paulo no empate do primeiro turno foi invertido. O Fluminense reclama toque de mão de Marcel, no lance do gol de empate do Grêmio, marcado por Patrício. Como os jogos terminaram empatados, ele teria alterado o resultado de todos.

Já Washington de Souza, um dos lanternas com nota 4,5 (vai passar por um curso intensivo pelo desempenho pífio) tem pelo menos quatro reclamações em seis jogos:

O América alega que o gol do Vasco, na primeira rodada, se originou em lance faltoso. O Mecão perdeu por 1 a 0. O São Paulo reclama que, na derrota para o Náutico, Aloísio foi expulso injustamente quando o jogo estava empatado. No empate sem gols entre Sport x Vasco, curiosamente, sobram reclamações. O time recifense afirma que teve um pênalti não marcado a seu favor. Já o Vasco reclama de inversões de faltas durante a partida.

O que prova que na arbitragem brasileira, não sobra um.

(por Anselmo e Thalita)

2 comentários:

Vinicius Grissi disse...

O problema todo é este. Na verdade, a nota cobrada tinha que ser no mínimo 8, mas aí ia sobrar pouca gente...

fredi disse...

Juiz ladrão não é pleonasmo?