Compartilhe no Facebook
Em dado momento do jogo entre Brasil e Chile éla segunda rodada da Copa América, a seleção tinha nada menos que quatro volantes em campo: Gilberto Silva, Mineiro, Julio Baptista e Josué. Nada mais representativo do futebol mostrado ontem. (É o Dunga fazendo corporativismo na seleção!)
O primeiro tempo foi uma chatice sem tamanho. Agradecimentos especiais ao zagueiro chileno que fez um pênalti desnecessário em Vágner Love. Robinho bateu fraco, o goleiro estava inteiro na bola, mas não conseguiu defender.
No segundo tempo, o futebol foi um pouco melhor, mas não por obra de Dunga, e sim da necessidade chilena de sair um pouco mais para o jogo. O anão substituiu Anderson por Júlio Baptista - não me perguntem por que Diego não entrou - e Elano, machucado, por Josué. Foi aí, com quatro volantes, mas nenhuma relação de causa e conseqüência, que o Brasil ampliou o marcador. Porque havia outro motivo para a melhora do jogo: Robinho.
O jogador já vinha bem em toda a partida. Pedalou no comecinho do jogo, correu, marcou, tentou criar, coitado. Na minha avaliação, ainda foi perseguido pela arbitragem, que inverteu quatro faltas em cima dele e não marcou uma claríssima na lateral da área, o que provocou reclamação e um cartão amarelo para o jogador.
Finalmente com mais espaço, em três minutos Robinho liquidou o jogo. Chamou a responsabilidade e apareceu como a estrela do time. Tomara que continue assim, porque embora a Copa América não empolgue, perder é sempre ruim.
Mas a melhor frase fica para o final. De Dunga, depois do jogo: "Temos um futebol ofensivo, de atletas com qualidade e que desequilibraram. A diferença hoje é que os gols saíram."
Futebol ofensivo é brincadeira.
O primeiro tempo foi uma chatice sem tamanho. Agradecimentos especiais ao zagueiro chileno que fez um pênalti desnecessário em Vágner Love. Robinho bateu fraco, o goleiro estava inteiro na bola, mas não conseguiu defender.
No segundo tempo, o futebol foi um pouco melhor, mas não por obra de Dunga, e sim da necessidade chilena de sair um pouco mais para o jogo. O anão substituiu Anderson por Júlio Baptista - não me perguntem por que Diego não entrou - e Elano, machucado, por Josué. Foi aí, com quatro volantes, mas nenhuma relação de causa e conseqüência, que o Brasil ampliou o marcador. Porque havia outro motivo para a melhora do jogo: Robinho.
O jogador já vinha bem em toda a partida. Pedalou no comecinho do jogo, correu, marcou, tentou criar, coitado. Na minha avaliação, ainda foi perseguido pela arbitragem, que inverteu quatro faltas em cima dele e não marcou uma claríssima na lateral da área, o que provocou reclamação e um cartão amarelo para o jogador.
Finalmente com mais espaço, em três minutos Robinho liquidou o jogo. Chamou a responsabilidade e apareceu como a estrela do time. Tomara que continue assim, porque embora a Copa América não empolgue, perder é sempre ruim.
Mas a melhor frase fica para o final. De Dunga, depois do jogo: "Temos um futebol ofensivo, de atletas com qualidade e que desequilibraram. A diferença hoje é que os gols saíram."
Futebol ofensivo é brincadeira.
5 comentários:
O Robinho tá comendo a bola, impressionanate. O tal do Anderson, que eu elogiei no jogo passado, errou tanto passe que deu até tristeza. Para não dar o braço a torcer sobre o outro jogo, o México marcava mais atrás que o Chile e o rapazpode jogar mais perto da área. Tendo que começar as jogadas no meio campo, ajudou a matar a armação do time (pergunta: como matar o que não nasceu?). Um destaque para o Vágner Love que, mesmo isolado, conseguiu um chute de certo perigo e participou de dois gols. Espero que o Dunga bote o Diego de volta. Quatro volantes é tão ridículo que merecia demissão imediata.
demissão imediata.
como um time com um atacante e 0 meias pode ser ofensivo? será que o dunga sabe o que quer dizer ofensivo? não é só chutar uma bola no gol por jogo...
futebol ofensivo não é medido pelo número de atacantes em campo... a seleção sub-20 jogou com 6 atacantes e perdeu pra polônia.
Claro qeu futebol ofensivo naõ é medido só pelo número de atacantes e meias ofensivos. Mas que é um bom indicativo isso é. Agora, Pedro, o Brasil foi ofensivo no jogo contra o Chile? O primeiro chute a gol (de fora da área e para fora), se bem me lembro, saiu aos 25 do primeiro tempo. O Chile, que entrou claramente para se defender, já tinha chutado quatro vezes, segundo a Globo. Fica difícil defender a "ofensividade" do Dunga.
Ah, e a sub-20 ter perdido com seis atacantes (naõ vi o jogo e não sei quem jogou, uso seu número) não quer dizer que não tenha sido um time ofensivo. "Ofensivo" não quer dizer necessariamente "bom" ou mesmo "competitivo". Mas que o Dunga falou besteira, falou.
o dunga so fala besteira. só fala e só faz.
uma coisa é o time ganhar e o pessoal reclamar que não jogou bonito.
outra é um jogador ganhar sozinho.
Não tem futebol ofensivo, nem defensivo, nem competitivo. Não tem futebol, teve um jogador.
Isso é que é terrível. Vou cometer uma heresia: prefiro uma retranca à là Parreira a um não-time à là Dunga.
E prefiro o Caio Jr. às duas opções anteriores
Postar um comentário